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Quais são os 14 fatores de risco para demências?

  • Foto do escritor: Supera Botafogo
    Supera Botafogo
  • 4 de jun.
  • 2 min de leitura

Enquanto você lia o título desta matéria, alguém no mundo desenvolvia demência. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), isso acontece a cada três segundos, e hoje já são mais de 55 milhões de pessoas vivendo com essa condição neurológica, que afeta funções cognitivas como memória, raciocínio e habilidades sociais.


Embora o envelhecimento seja o principal fator de risco, estudos indicam que 40% dos casos de demência podem ser prevenidos por meio de mudanças no estilo de vida e controle de fatores de risco. Um novo artigo publicado na revista médica The Lancet identifica fatores de risco emergentes em diferentes fases da vida, contribuindo para aumentar a probabilidade de desenvolvimento da demência.


Por exemplo, obesidade e pressão alta, que costumam ter origem na juventude, são fatores de risco na meia-idade, mas sua associação com comprometimento cognitivo leve (MCI) e demência diminui na velhice. Um estudo anterior já apontava 12 fatores de risco, e agora, dois novos foram acrescentados: colesterol alto e perda visual.


Entender todos eles e adotar medidas preventivas pode ser essencial para manter o cérebro saudável ao longo da vida.


Confira:


  1. Baixa escolaridade

    Garantir acesso a uma educação de qualidade e incentivar atividades cognitivamente estimulantes na meia-idade protege a cognição. A estimulação cognitiva faz diferença mesmo para quem tem poucos anos de escolaridade.


  2. Perda de audição

    Tornar os aparelhos auditivos acessíveis e reduzir a exposição a ruídos prejudiciais contribuem para a prevenção da demência ao minimizar a perda auditiva.


  3. Colesterol LDL alto

    Aproximadamente 7% dos casos de demência estão associados a níveis elevados de colesterol LDL, o chamado “colesterol ruim”, a partir dos 40 anos.


  4. Depressão

    A depressão prolongada, tanto na meia-idade quanto na velhice, é um fator de risco. Buscar ajuda especializada com psicólogos e/ou psiquiatras é fundamental para o tratamento.


  5. Lesão cerebral traumática

    Lesões na cabeça, como as causadas por acidentes ou esportes de impacto, aumentam o risco de demência, especialmente quando repetitivas ao longo da vida.


  6. Sedentarismo

    A prática regular de esportes e exercícios físicos reduz a probabilidade de desenvolver demência.


  7. Diabetes

    O diabetes, quando mal controlado, pode danificar os vasos sanguíneos e afetar a cognição. Um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e atividade física, ajuda no controle da doença e na redução de riscos.


  8. Tabagismo

    Fumar acelera o envelhecimento cerebral e aumenta significativamente o risco de demência. Parar de fumar é uma das melhores atitudes para a saúde do cérebro.


  9. Hipertensão

    Manter a pressão arterial sistólica abaixo de 130 mm Hg a partir dos 40 anos ajuda a prevenir a hipertensão e, consequentemente, a demência.


  10. Obesidade

    Manter um peso saudável e tratar a obesidade precocemente também ajuda a prevenir o diabetes e a reduzir o risco de demência.


  11. Abuso de álcool

    O consumo regular e excessivo de álcool pode causar danos cerebrais permanentes, afetando a memória e o aprendizado. Moderação é essencial para evitar impactos negativos.


  12. Isolamento social

    Manter-se socialmente ativo estimula o cérebro. Encorajar ambientes comunitários e amigáveis para idosos favorece a participação em atividades e a convivência social.


  13. Poluição do ar

    A exposição prolongada à poluição pode causar inflamação cerebral e danos aos vasos sanguíneos, aumentando o risco de demência.


  14. Perda visual

    Cerca de 2% dos casos de demência são atribuíveis à perda de visão não tratada em idades avançadas, frequentemente causada por condições como catarata, glaucoma e degeneração macular.

 
 
 

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